O triatleta foi assassinado na própria casa e Rosa Grilo terá tido “motivações de natureza financeira e natureza sentimental”, confirmou a PJ em conferência de imprensa esta quinta-feira. A investigação vai prosseguir e a PJ ainda está a apurar o móbil do crime. A PJ ainda não encontrou a bicicleta.

Há fortes indícios de ter sido um crime premeditado. A arma do crime estava em nome do detido, um oficial de justiça de 42 anos.

A conferência de imprensa acontece na sequência da detenção de dois suspeitos da morte do triatleta, realizada na noite de quarta-feira pela PJ. Um deles é a sua mulher, Rosa Grilo, de 43 anos. O segundo é um homem, de 42, cuja identidade não foi ainda revelada e com quem a viúva de Luís Grilo tinha uma “relação próxima”.

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Luís Grilo teria desaparecido no dia 16 de julho — um suposto desaparecimento que a própria Rosa Grilo reportou às autoridades. Na manhã após a detenção, a PJ revelou que o triatleta terá sido atingido com um tiro no crânio que lhe terá causado a morte, um dia antes da mulher ter participado o desaparecimento. “No dia seguinte, a ora detida, cônjuge da vítima, participou o seu desaparecimento às autoridades, supostamente após se ter ausentado da residência comum para efetuar um treino de ciclismo”, informa a PJ em comunicado. A arma já foi entretanto recuperada, “bem como foram recolhidos e apreendidos outros elementos de relevante valor probatório”.

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