O homem britânico acusado de racismo num voo da Ryanair foi desprezado pelos amigos e familiares no primeiro interrogatório da Polícia, feito na sua casa em Birmingham. David Mesher, o reformado agora identificado pelas autoridades, recusou-se a sentar-se junto de Delsie Gayle, insultando-a.

A Polícia interrogou David Mesher, o antigo trabalhador ferroviário em Londres, de 75 anos, na quarta-feira à tarde. Questionado sobre o sucedido naquele voo, um amigo – que não quis dar o seu nome – disse que Mesher devia ser preso, se a atitude que ele teve fosse considerada crime.

Em declarações ao jornal The Telegraph, o amigo de Mesher disse que “alguém devia ter feito alguma coisa” no momento, ao ver o vídeo que foi entretanto divulgado nas redes sociais. Por outro lado, um antigo colega de Mesher afirmou que ele estava “fora da pessoa” que conhece, sublinhando: “O David venerava a sua mãe, tanto que respeitava toda a gente e era sempre educado para todos. Não entendo por que é que ele fez isto”.

De acordo com o The Telegraph, a atitude de Mesher irá ser reportada como um possível crime de ódio. Recorde-se que a Ryanair foi acusada por não ter feito o suficiente perante a situação, sendo que apenas um assistente de bordo se aproximou do passageiro para o tentar acalmar e acabou por levar a mulher para outro lugar, de forma a acabar com a discussão.

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O porta-voz da Polícia das West Midlands (região na Inglaterra) disse que os agentes estão a acompanhar a investigação da Polícia de Essex, que tem a investigação primária.

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