O Conselho Nacional do PSD vai reunir-se no dia 13 de março, em Coimbra, para aprovar a lista de candidatos às eleições para o Parlamento Europeu, apresentada pela Comissão Política Nacional.

De acordo com a convocatória que está ser enviada esta quinta-feira aos conselheiros, e a que a Lusa teve acesso, da agenda da reunião, marcada para as 21h num hotel em Coimbra, fazem parte ainda a “análise da situação política” e o “processo de revisão estatutária”.

Os estatutos do PSD determinam que compete ao Conselho Nacional “aprovar as propostas referentes ao apoio a uma candidatura a Presidente da República, à designação do candidato a Primeiro-Ministro e às listas de candidatura à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu, apresentadas pela Comissão Política Nacional, nos termos do regulamento”.

Até agora, apenas foi apresentado publicamente o cabeça de lista do PSD às europeias, que será o eurodeputado Paulo Rangel — tal como em 2009 e 2014.

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Na terça-feira, questionado pelos jornalistas à margem de uma visita a uma feira alimentar, o presidente do PSD, Rui Rio, afirmou que não irá falar “em público” sobre a lista do partido às europeias, depois de uma notícia da Lusa segundo a qual o antigo presidente da Assembleia da República Mota Amaral recusou ocupar o oitavo lugar, que lhe teria sido sugerido pela direção nacional.

Sobre o timing de apresentação da lista completa, Rui Rio remeteu para o final do mês a definição dos primeiros lugares, mas sem esclarecer quando fará a sua divulgação.

“Relativamente aos nove ou dez primeiros, irei ver o momento, não em que fecho, já tenho na cabeça, mas o momento em que anuncio”, afirmou, rejeitando que esse anúncio possa ser feito nas jornadas parlamentares do PSD, que decorrem hoje e sexta-feira no Porto.

Quanto à restante lista, o líder do PSD salientou que foi pedido às distritais que indicassem nomes, a partir do décimo lugar, até 28 de fevereiro.

“Depois teremos uns dias para a construção da lista total”, afirmou.

O PSD venceu as europeias em 2009 com 31,7% (correspondentes a 8 eurodeputados) e, em 2014, a coligação PSD/CDS-PP ficou em segundo lugar com 26,7% (7 eurodeputados, seis dos quais do PSD), atrás do Partido Socialista.