A sexta geração do Corsa está prestes a chegar, devendo ser conhecida ainda no decorrer deste trimestre, pois está prestes a entrar em produção e ficará disponível para encomendas no Verão. Entretanto, a marca alemã vai aproveitando para arejar alguns detalhes da nova geração do utilitário, cuja carreira comercial se adivinha desafiante, pois não só a Renault se apresta a iniciar a comercialização do novo Clio (Junho), como a “companheira” Peugeot revelou em Genebra o novo 208, que chegará ao mercado no segundo semestre. E se um e outro dos rivais franceses não poupam nos trunfos para cativar clientes, o construtor alemão do Grupo PSA também tem argumentos de peso para esgrimir. Literalmente!

Apostada em oferecer o melhor de dois mundos, ou seja, melhores performances e consumos mais contidos (logo, emissões mais baixas), a Opel faz da engenharia o seu maior aliado. Como? Declarando guerra ao peso.

O construtor alemão não se vai limitar a trocar a anterior (e antiga) plataforma da General Motors pela Common Modular Platform (CMP) da PSA, base estreada pelo DS3 Crossback e que serve também a segunda geração do 208. Pelo contrário, a Opel aproveita para somar à nova arquitectura uma diminuição de peso, que coloca o novo Corsa abaixo da fasquia da tonelada. Ou seja, praticamente com as mesmas dimensões (comprimento na casa dos 4 metros), a versão mais leve do utilitário alemão acusa sobre a balança, sem condutor, apenas 980 kg. São até menos 108 kg face à geração que se encontra em comercialização, isto é, uma diminuição de cerca de 10% que aportará vantagens em matéria de desempenho, custos de utilização e pegada ambiental.

Segundo a marca, a dieta fez-se essencialmente à custa do conceito de construção. O principal ganho é garantido pela carroçaria, que pesa menos 40 kg, sem contabilizar a pintura. O capot troca o aço pelo alumínio, no que até aqui era um exclusivo do Insignia, e emagrece no processo 2,4 kg. Mas é sob o capot que se encontra outro dos maiores contribuintes para a boa forma do novo Corsa. Substituindo o anterior quatro cilindros a gasolina (1.2 de 70 cv) por um três cilindros mais compacto (o 1.2 PureTech de 82 cv), a Opel diz adeus a 15 kg. E a mais 10 no interior, pois os bancos da frente são 5,5 kg mais leves e os de trás perdem 4,5 kg, graças à optimização das estruturas. Para perfazer uma redução de peso na ordem dos 10%, a Opel investiu ainda em materiais insonorizadores mais leves.

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