O Fórum de Energia de África vai acolher em Lisboa cerca de 3.000 participantes, contando com vários ministros da Energia de países lusófonos, entre os quais o ministro da Energia e Águas de Angola, João Baptista Borges.

De acordo com um comunicado da EnergyNet, a empresa organizadora, “um recorde de 18 ministros de vários países, bem como vários secretários de Estado e altos dirigentes de vários ministérios e inúmeros investidores do setor, já confirmaram a sua participação na edição deste ano do Fórum de Energia de África”, que regressa à Europa, depois da realização do encontro, no ano passado, nas Ilhas Maurícias.

A organização espera 3.000 participantes no encontro de que decorre em Lisboa de 11 a 14 de junho, e que será inaugurado pelo primeiro-ministro de Portugal, António Costa, que deverá também “apresentar o processo de concurso para 1,35 GigaWatts (para 2019) e 700 MegaWatts (para o início de 2020) de projetos fotovoltaicos” no país, segundo os organizadores.

Citado no comunicado, o diretor-geral do evento, Simon Gosling, afirmou que a ideia de realizar o Fórum em Lisboa “foi calorosamente acolhida pelo Governo de Portugal, que continua a colocar as parcerias, o conhecimento e a transferência de tecnologia e oportunidades económicas firmemente nas mãos de quem está disponível para os receber” e acrescentou que “isto é especialmente verdadeiro nos países lusófonos, onde se está a observar grandes investimentos nos setores de recursos naturais e eletricidade”.

Entre os governantes dos países lusófonos, estão confirmados, para além dos portugueses, o ministro das Obras Públicas de São Tomé e Príncipe, Osvaldo Abreu, o ministro da Indústria, Comércio e Energia de Cabo Verde, Alexandre Dias Monteiro, e o ministro da Energia, Indústria e Recursos Naturais da Guiné-Bissau, António Serifo Embaló.

“O Fórum de Energia de África acolhe um grande número de decisores do setor público de todos os cantos do mundo, com cerca de 46% de africanos, sendo que 21% do total dos delegados são líderes políticos e legisladores. Moçambique, Angola, Costa do Marfim, Marrocos, Nigéria, Egipto, Gana, Quénia, Uganda, África do Sul e Etiópia irão apresentar os seus mais recentes projetos e oportunidades de investimento neste ambiente fechado de networking que ganhou a reputação de não ser só o maior fórum de energia de África, mas o maior fórum de energia do mundo”, disse ainda Simon Gosling.

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