Aos 29 anos, que passarão a 30 a meio de agosto, Fernando Pimenta, o melhor canoísta português de sempre e um dos atletas com melhores resultados internacionais do país, continua a desafiar os poucos objetivos ainda por conquistar na sua carreira. Um deles, o segundo maior, passava pela medalha de ouro em K1 1.000 num Campeonato do Mundo, meta que conseguiu alcançar no ano passado e logo numa prova realizada em Montemor-o-Novo. Agora, os olhos já estarão centrados no próximo ano e nos Jogos Olímpicos, onde o atleta de Ponte de Lima tentará também o seu primeiro ouro depois da prata de 2012.
Para isso, ainda falta mais de um ano mas nem por isso o canoísta do Benfica deixa de lutar pelo máximo de vitórias em todas as provas em que vai participando. No fim de semana passado, na Taça do Mundo I em Poznan (Polónia), o português conquistou a medalha de ouro nas provas de K1 1.000 e K1 500, falhando apenas o K1 5.000 depois de ter sido abalroado numa das saídas que tinha de fazer com o barco. “Partiram-me o leme e a pagaia e ainda fiquei magoado”, explicou, lamentando ter desistido dessa competição, algo que terá acontecido apenas mais uma vez e em 2006, num mundial de maratona júnior.
Desta vez, na Taça do Mundo II em Duisburgo, Pimenta acabou por ter resultados mais modestos no primeiro dia de finais: depois de terminar o K1 1.000 na quarta posição com 3.28,56 (apesar de ter entrado nos últimos 250 metros de prova no segundo lugar), atrás do checo Josef Dostal (3.27,206), do russo Aroman Anoshkin (3.27,770) e do húngaro Balint Kopasz (3.27,859), o português alcançou a medalha de bronze em K1 500, com o tempo de 1.39,730, superado apenas pelo germânico Tom Liebscher (1.39,001) e pelo húngaro Balint Kopasz (1.39,416).
Nas outras finais nacionais do dia realizadas até ao momento, Emanuel Silva e João Ribeiro foram quinto classificados em K2 500 e Teresa Portela terminaram no sétimo lugar também em K2 500.