O Bloco de Esquerda quer que o salário mínimo nacional seja igual para os trabalhadores dos setores público e privado, noticia neste sábado o semanário Expresso.

Será, diz o jornal, uma “proposta central” do programa eleitoral dos bloquistas para as legislativas de outubro e visa corrigir a desigualdade provocada pelo aumento para 635 euros do salário mínimo no setor público — enquanto o valor aplicado ao setor privado é de 600 euros.

O deputado bloquista José Manuel Pureza, que está a coordenar a recolha de propostas que vão integrar o programa eleitoral do Bloco (a ser aprovado na Mesa Nacional do partido a 6 de julho), disse ao Expresso que aquela “é uma medida de grande impacto social” e, mesmo sem apontar um valor em concreto para esta harmonização, assegura que a “revalorização dos salários” é uma das bases fundamentais do programa.

Pureza disse ainda ao semanário que o partido olha “com toda a atenção” para a proposta de subida do salário mínimo nacional para 850 euros apresentada pela CGTP, sendo que o crucial é garantir que existe “uma regra única para todos os trabalhadores”.

O Bloco de Esquerda tem igualmente o objetivo de assegurar que “quem determina o valor do salário mínimo nacional é o Governo” e não a Concertação Social.

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