A Caixa Geral de Depósitos (CGD) tenta recuperar 18 milhões de euros à imobiliária e construtura Grão Pará. Para atenuar o valor, o banco tenta executar um terreno de 17 hectares que fica junto ao aeroporto Cristiano Ronaldo, na Madeira, para depois o vender. Contudo, é necessário um mapa com a área do terreno para o processo começar — e ainda ninguém o disponibilizou, noticia esta quarta-feira o Jornal de Negócios.

O terreno em questão foi dado pela Grão Pará como garantia num empréstimo. Segundo o Negócios, a perita nomeada pelo tribunal em 2018 para avaliar o terreno ainda não deu início ao processo. A empresa diz que tem que ser a CGD a disponibilizar o mapa; a instituição liderada por Paulo Macedo diz que não foi notificada para entregar o documento. Sem o mapa, o terreno não pode ser avaliado.

Tudo começou quando o aeroporto da Madeira foi ampliado, em 2000. O terreno em questão fica, precisamente, junto à infraestrutura. Ao Negócios, o presidente do conselho administrativo da Grão Pará diz que a empresa deve 18 milhões de euros por incumprimento da lei do Governo de Alberto João Jardim.

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