O legislador europeu determinou que os fabricantes automóveis têm de avançar com uma contribuição mais que generosa para reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) e, com elas, conter o aquecimento global. A meta não será fácil de atingir para a maioria, uma vez que que passa por respeitar um máximo de 95 g de CO2 para a média da gama, já durante 2020. Caso os construtores não cumpram, Bruxelas impõe multas proibitivas.

Os fabricantes podem atingir os 95 g de CO2 com a própria gama ou adquirindo créditos de CO2 a outros construtores, cujas emissões estejam muito abaixo da fasquia, como é o caso da Tesla, por apenas comercializar veículos eléctricos a bateria. E a Fiat Chrysler Automobiles (FCA), cuja gama europeia inclui veículos que têm muitas dificuldades em respeitar os limites das emissões impostas no Velho Continente, por serem grandes e pesados (como o Grand Cherokee ou o Wrangler), já anunciou que vai comprar créditos ao fabricante americano para evitar as multas.

A novidade agora é que Mike Manley, o CEO do grupo italo-americano, diz-se perfeitamente descansado em relação à facilidade com que a sua empresa vai conseguir cumprir as metas de CO2. Muito provavelmente porque estão a chegar ao mercado os primeiros modelos com motores híbridos plug-in (PHEV), cujos consumos e, por tabela, as emissões de CO2, são mínimos. E a FCA tem uma série deles previstos para os próximos meses.

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