A República Democrática do Congo (RDCongo) registou 257 novas infeções pelo vírus do Ébola nas últimas três semanas, elevando para 2.787 o número de casos e para 1.868 as mortes ligadas à doença, segundo a OMS.

De acordo com os dados mais recentes divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 17 de julho e 6 de agosto foram registados 260 novos casos em 18 zonas de saúde, com a maioria a serem registados nas zonas de Beni (135) e Mandima (41).

De acordo com a OMS, não houve registo de novos casos em Goma, uma cidade de dois milhões de habitantes, próxima da fronteira com o Ruanda, onde a 14 de julho foi registado o primeiro caso confirmado de Ébola. As autoridades continuam a registar novas infeções entre o pessoal dos serviços de saúde, com 14 casos confirmados naquele período.

Os novos casos elevaram para 149 o número de trabalhadores dos serviços de saúde infetados.

Até 6 de agosto — e desde que o surto foi declarado a 1 de agosto de 2018 — o número acumulado de casos registados no país era de 2.781, incluindo 2.687 confirmados e 94 prováveis, dos quais 1.866 se revelaram fatais, elevando para 67% a taxa de mortalidade da doença.

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Do total de casos, 56% (1.527) eram mulheres e 29% (773) crianças e jovens com menos de 18 anos.

A epidemia de Ébola, que está localizada nas províncias de Kivu Norte e Ituri (leste e nordeste da RDCongo), mantém, segundo a OMS, a intensidade de transmissão com uma média de 85 novos casos por semana nas últimas seis semanas.

Atualmente não há casos confirmados fora da República Democrática do Congo. Desde que a epidemia do vírus foi declarada no país, já foram vacinadas 181.389 pessoas. A Organização Mundial de Saúde declarou no dia 17 de julho o estado de emergência internacional na RDCongo devido ao Ébola.