O Ministro do Ambiente brasileiro, Ricardo Salles, já recebeu alta do Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, onde esteve internado desde a madrugada desta quarta-feira, depois de um quadro de “mal estar”, avançou o portal de notícias G1.

Segundo o ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva, que fez uma visita ao colega na tarde da quarta-feira, Salles foi diagnosticado com estresse, contrariando as suspeitas de infarto, “foi um estresse, vamos dizer, ambiental”, disse Azevedo e Silva aos jornais brasileiros. O boletim médico final revelou que o ministro do Ambiente terá de ficar sob repouso pelos próximos cinco dias.

Pouco tempo antes de sair do hospital, Ricardo Salles publicou um vídeo no Twitter a agradecer as orações, as mensagens de apoio que recebera, e o Hospital das Forças Armadas.

De acordo com o boletim médico divulgado na manhã de quarta-feira, Salles estava “assintomático” quando chegou ao hospital, tendo a equipa médica decido mantê-lo internado para fazer exames de rotina. O ministro “evoluiu durante o período noturno sem intercorrências clínicas” e está “estável”, escreveu no comunicado Nestor Francisco Miranda Júnior, diretor técnico de saúde do HFA.

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O Presidente Jair Bolsonaro disse, depois de ter sido informado pela imprensa brasileira da internação, que “ele tá bastante jovem [44 anos], sei que isso não tem idade, tá… Mas ele não tá na pilha de nervos nessa situação, tá muito bem, estamos conversando, é uma pessoa excepcional… Um ministro exemplar”.

A imprensa brasileira chegou a avançar que o ministro tinha sido levado para a Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do hospital, citando um dos assessores de imprensa de Bolsonaro, que teria confirmado a informação. Esse dado acabou, depois, por ser retirado, ao saber-se que o quadro clínico era muito menos grave.

Salles tinha uma reunião às 9h00 locais (13h00 em Portugal), de quarta-feira, com a Procuradora-Geral da República brasileira, Raquel Dodge, e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, para a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica das Águas Jurisdicionais Brasileiras, que foi cancelada.

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