O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, apelou esta sexta-feira aos conselheiros presentes no 7.º Encontro do Conselho da Diáspora para que difundam lá fora as oportunidades do Programa de Apoio ao Investimento da Diáspora.

“Eu não posso dizer muitas vezes que são os embaixadores do país, mas diria que vocês são pelo menos uns belos propagandistas do país e pedia-lhes que fizessem a propaganda deste programa”, lançado na semana passada pelo Governo português, afirmou o chefe da diplomacia, na abertura do encontro, que decorre em Cascais.

Santos Silva referiu que “uma das realidades menos conhecidas do país é o contributo da diáspora para o crescimento económico” de Portugal, mas referiu que esse contributo “sempre existiu” e exemplificou com as remessas dos emigrantes, que “são uma das fontes de poupança de que o país mais tem beneficiado”.

O programa, apresentado por Santos Silva na semana passada durante o IV Encontro de Investidores da Diáspora, em Viseu, visa canalizar apoios e incentivos “que é expressamente dirigido ao investimento oriundo da diáspora”.

Na altura, o ministro anunciou que haverá permanentemente candidaturas abertas nos programas geridos pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional para apoio ao investimento da diáspora.

Como exemplo desse incentivo, foi apresentado o fundo de 200 milhões de euros, que terá participação pública e privada e que se destina a apoiar atividades de investimento de empresários que queiram concretizar projetos e participações de capital em empresas.

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