António Costa afirmou esta sexta-feira que, em 2019, o Estado reduziu a dívida do Serviço Nacional de Saúde em 550 milhões de euros, e que pretende que até março de 2020 estejam saldados mais 200 milhões.

Entrámos este ano com a menor dimensão de pagamentos em atraso”, afirmou o primeiro-ministro, sublinhando que o Estado conseguiu pagar “até ao final do ano 550 milhões de euros” de dívida do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Em Santarém, onde esta sexta-feira inaugurou ao lado da ministra da Saúde, Marta Temido, a requalificação do Bloco Operatório Central e do Bloco de Partos do Hospital, o líder do Governo anunciou que “até ao final deste mês, princípio do próximo, serão pagos mais 200 milhões de euros de pagamentos em atraso”.

A redução da dívida e “o maior reforço de sempre de dotação no Orçamento do Estado (OE)” aprovado na quinta-feira, permitem ao SNS arrancar com “condições” como há muito não existiam, disse o primeiro-ministro, acrescentando que “o fundamental agora é transformar esses 941 milhões [de dotação] em qualidade do serviço prestado” aos utentes. Ou seja, criar “melhores condições para atrair e motivar os profissionais, melhores condições de instalações, melhores condições de equipamentos, exemplificou.

O Governo tem como objetivo criar condições para internalizar no SNS muito do dinheiro que o Estado está a gastar na contratualização de serviços no setor privado.

A intervenção nas duas unidades do hospital de Santarém permitem agora reforçar a sua capacidade de resposta em termos de intervenções cirúrgicas e do número de partos, representando para o Estado um investimento de cerca de 6,5 milhões de euros, dos quais 4,1 milhões em obras e 2,4 milhões em equipamentos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR