A GNR aconselhou esta segunda-feira a população a participar nas ações de sensibilização sobre o uso correto do fogo, uma vez que cerca de 35% das ocorrências de incêndio florestal em 2019 tiveram origem em queimas e queimadas.
Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana indica que está a realizar, em todo o país, a operação “Floresta Segura 2020” através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), da Unidade de Emergência, de Proteção e Socorro (UEPS) e dos Comandos Territoriais.
Esta operação, que se prolonga durante o ano, integra várias fases, designadamente a realização de ações de sensibilização e de fiscalização das faixas de gestão de combustível e reforço de patrulhamento e vigilância para prevenir comportamentos de risco e detetar e combater incêndios rurais com a finalidade de garantir a segurança das populações e do seu património e salvaguardar a floresta.
A GNR, em coordenação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), está a realizar junto das populações e das autarquias, produtores florestais, comunidades escolares e agricultores ações de sensibilização, alertando para a importância dos procedimentos preventivos a adotar, nomeadamente sobre o uso do fogo em queimas e queimadas, limpeza e remoção de matos, manutenção das faixas de gestão de combustível e a adoção de medidas de proteção dos aglomerados e de autoproteção, no âmbito dos Programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras.
Segundo aquela força de segurança, no ano passado registaram-se 10.904 ocorrências de incêndios rurais, menos 15% em relação a 2018, que resultaram em 42.492 hectares de área ardida (uma redução de 4% face a 2018).
No entanto, cerca de 35% das ocorrências tiveram origem na realização de queimas e queimadas e a GNR vai continuar a dar prioridade à redução do número de ignições, aconselhando-se a população à participação nas diversas ações de sensibilização sobre o uso correto do fogo que estão a ser promovidas por todo o país.