“Os muçulmanos devem evitar ajuntamentos porque estes são estes a maior causa de contágio e devem lembrar-se que preservar vidas humanas é um ato que os aproxima de Alá.” A declaração é da mais alta autoridade religiosa da Arábia Saudita, o conselho dos grandes teólogos, e surge a pouco dias do início do Ramadão, pedindo assim aos muçulmanos espalhados pelo mundo que evitem reunir-se em mesquitas para fazer as suas orações.

O Ramadão é o nono mês do calendário islâmico, durante o qual a maioria dos muçulmanos pratica o jejum ritual, um dos cinco pilares do Islão. Os 30 dias começam na próxima sexta-feira, 24 de abril, e terminam a 23 de maio.

O conselho de teólogos sugere que as orações sejam feitas em casa, respeitando as regras dos diferentes países que visam fazer face à pandemia de Covid-19 e que em muitos casos incluem a obrigatoriedade de isolamento e distanciamento social.

A mais alta autoridade religiosa da Arábia Saudita defende ainda que os muçulmanos devem servir de exemplo cumprindo todas as regras impostas pelas autoridades dos diferentes países onde vivem. Desde março, que a Arábia Saudita não permite que as cinco orações diárias e a oração semanal de sexta-feira aconteçam no interior das mesquitas, como forma de evitar a propagação do coronavírus.

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