O presidente da Ucrânia pediu esta quarta-feira a desocupação da Crimeia, região anexada pela Rússia, durante um discurso nas Nações Unidas, no qual sublinhou que o seu país está preso numa guerra “congelada” com rebeldes apoiados por Moscovo.

Volodymyr Zelenskiy discursou esta quarta-feira perante a Assembleia Geral das Nações Unidas e não fez qualquer referência aos Estados Unidos ou às eleições naquele país, apesar do papel “involuntário” da Ucrânia, noticia a agência AP.

O impeachment, julgamento no Senado realizado este ano contra o presidente dos EUA, foi centrado nas acusações de que Donald Trump pressionou Zelenskiy a investigar as ações do rival democrata, Joe Biden, e do seu filho, na Ucrânia.

Mas Volodymyr Zelenskiy concentrou as suas declarações na Rússia, num discurso previamente gravado, considerando “inaceitável quando a soberania de um país independente é violada por um dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU”.

Tal como muitos líderes, o presidente da Ucrânia manifestou esperança de que os países possam trabalhar juntos na luta contra o novo coronavírus. E acrescentou que a 75.ª Assembleia Geral “entrará na história como um exemplo do regresso ao multilateralismo efetivo e à solidariedade internacional efetiva”.

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