Há duas semanas aconteceu em Bruxelas e, por envolver vários diplomatas e um eurodeputado húngaro, nada menos do que um dos fundadores e ex-vice-presidente do Fidesz, o partido de extrema direita de Viktor Orbán, foi notícia em todo o mundo — e culminou na demissão de József Szájer, o deputado do Parlamento Europeu, próximo do primeiro-ministro da Hungria, que pediu desculpa por participar, em tempo de pandemia, numa orgia com outros 25 homens. Um “erro isolado” foi a expressão que utilizou.

Depois, no fim de semana passado, os media locais não apuraram se também de forma inédita, aconteceu em Paal, na zona leste do país: mais uma vez a polícia belga foi chamada para acabar com uma festa, ilegal dado o confinamento obrigatório imposto pela pandemia de Covid-19, e mais uma vez encontrou convivas seminus — desta vez seriam 10 homens e mulheres, uma tentou esconder-se dentro de um armário, outra foi detida por não colaborar com a polícia, todos pagaram multas de 250 euros por cabeça.

Agora, na noite de sábado para domingo, voltou a registar-se o mesmo tipo de incidente, em Saint-Mard, cidade junto à fronteira com França. As autoridades belgas foram uma vez mais chamadas para por cobro a uma festa clandestina e, pela terceira vez em três fins de semana consecutivos, deram de caras com  uma orgia — desta vez com 56 participantes, quase todos de nacionalidade francesa, revelou o jornal belga La Meuse.

Segundo o jornal apurou, o acesso à festa, de aniversário de um dos cidadãos franceses e que contava com a presença de acompanhantes de luxo, foi feito mediante o pagamento de 250 euros — sendo que “álcool ilimitado e outros prazeres” estavam incluídos no bilhete.

Todos os 56 foram detidos e 54 foram multados, 52 por incumprimentos dos regulamentos sanitários impostos pela Covid-19, um por posse de estupefacientes e outro por posse de gás hilariante.

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