A venda das operações do TikTok nos Estados Unidos à Oracle e ao Walmart foi “adiada indefinidamente”, enquanto a administração Biden analisa os potenciais riscos de segurança que as empresas de tecnologia chinesas representam, avançou o Wall Street Journal esta quarta-feira.

A administração do anterior presidente, Donald Trump, tinha já levantado preocupações sobre a segurança interna dos Estados Unidos, argumentando que os dados pessoais dos utilizadores norte-americanos poderiam ser cedidos ao governo chinês através da aplicação, acusação que o TikTok negou.

A ByteDance, empresa tecnológica chinesa que detém a rede social, está em negociações com a Oracle e o Walmart desde setembro do ano passado para finalizar um acordo que iria transferir as operações do TikTok nos EUA para uma nova entidade norte-americana, de modo a evitar que a aplicação fosse proibida naquele país. Isto porque Trump chegou mesmo a assinar um decreto para banir o TikTok dos smartphones dos utilizadores norte-americanos.

O negócio, que foi até incentivado por Trump, tem vindo a ser protelado devido também à contestação nos tribunais por parte da proprietária da TikTok, que acusa o ex-Presidente dos Estados Unidos de ter violado princípios como o da liberdade de expressão.

Além da disputa legal, as discussões sobre a segurança de dados entre responsáveis de segurança nacional dos EUA e a empresa chinesa também têm continuado, referem fontes próximas do processo, cita o WSJ.

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