A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) propõe que a reabertura gradual das atividades económicas aconteça a 17 de março, um dia depois de chegar ao fim o novo estado de emergência.

Em comunicado, a CCP diz estar “disponível para colaborar num plano global, faseado, de reabertura, sendo evidente que o dia 17 de Março de 2021 terá que ser o princípio de uma nova fase de reaberturas ou reforço das condições de funcionamento de atividades que permaneceram abertas”. A confederação liderada por João Vieira Lopes considera “fundamental” que na segunda quinzena de março “comecem gradualmente a ser levantadas as atuais suspensões ou condicionantes de atividades, e que durante o mês de Abril se conclua o processo de desconfinamento”.

“Quando terminar o atual período do Estado de Emergência (16 de março), um número significativo de empresas terá já os seus estabelecimentos encerrados há mais de dois meses, não esquecendo a inconstância que caracterizou o ano de 2020. Apesar de vários apoios com efeitos positivos o impacto destas paragens só muito parcialmente é compensado”, argumenta a CCP. E acrescenta que, para o período pós confinamento, “não se perspetivam apoios significativos“, daí que seja “urgente começar a desconfinar sob pena do encerramento de milhares de empresas com consequências inevitáveis ao nível do desemprego”.

O Governo deve ainda, na visão da confederação, apresentar “rapidamente” um plano de desconfinamento, “ainda que faseado e sujeito a ajustes em função da evolução da pandemia”.

“Só deste modo se permite às empresas ter uma perspetiva sobre a retoma das atividades, nomeadamente para efeitos dos seus custos de estrutura, compromissos financeiros, reposição de stocks, produtos sazonais, etc.”, sublinha. Até porque “a maioria dos países europeus já apresentaram os seus planos, sujeitos naturalmente a ajustes em função da evolução da pandemia”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR