O Ministério da Educação e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social vão implementar o “processo de testagem em todos os estabelecimentos de ensino e respostas sociais de apoio à infância”, lê-se em nota enviada às redações. O Governo garante, assim, que também as escolas privadas vão ter acesso aos testes rápidos de antigénio, englobando perto de 96 mil alunos e professores.

No passado domingo, o Conselho de Ministros aprovou a “aquisição de serviços de realização de testes rápidos de antigénio” para a Covid-19 como parte do plano de “reabertura gradual e sustentada das atividades presenciais” de ensino, admitindo gastos até 19.802.880 euros. A despesa tinha em conta “estabelecimentos de educação e ensino públicos” e “respostas sociais de apoio à infância do setor social e solidário”.

Covid-19. Governo vai usar 20 milhões para adquirir testes rápidos para abrir escolas

“Em resultado da articulação com as diferentes entidades envolvidas na operação de testagem, que se têm revelado parceiros inequívocos em todo este processo, os referidos ministérios concretizam uma operação em que é possível realizar um elevado número de testes“, assegura agora o Governo em comunicado divulgado esta quarta-feira, no qual destaca ainda a recomendação da Direção-Geral da Saúde face à utilização destes testes enquanto “medida adicional às medidas de prevenção da infeção”.

O Governo toma esta decisão “seguindo as orientações da DGS e a orientação conjunta sobre o programa de rastreios laboratoriais para SARS-COV-2 nas creches e estabelecimentos de educação e ensino.” O processo de testagem nas escolas foi desencadeado no final de janeiro, tendo já sido realizados 64.000 testes.

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