O Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP) disse esta quarta-feira que perdeu “a confiança no Governo” devido ao incumprimento dos acordos assumidos em reuniões e na legislação, nomeadamente no que diz respeito às promoções e pré-aposentação.

Num comunicado, divulgado no dia em que se assinala os 32 anos da manifestação que colocou em confronto polícias contra polícias e que ficou conhecida por “secos e molhados”, o SPP considera “lamentável o que está a acontecer na PSP em relação às promoções e às pré-aposentações”.

Segundo o sindicato, o Governo comprometeu-se a autorizar promoções de forma regular, mas em 2020 “não houve qualquer autorização, tendo sido apenas efetivadas as promoções relativas a 2019”.

“Já vamos no segundo trimestre de 2021 e ainda se aguarda por um despacho conjunto dos ministérios das Finanças e da Administração Interna que permitam tais promoções”, sustenta.

O SPP lamenta também que o Governo incentive as aposentações antecipadas na administração pública, mas não permita as pré-aposentações na Polícia de Segurança Pública, “mesmo quando é atingido o limite de idade”, que são os 60 anos.

O Sindicato denuncia ainda que existe “uma desmotivação generalizada no efetivo da PSP”, frisando que há “um enorme número de agentes à espera de progressão há mais de 14 anos e de chefes há mais de 20 anos”, enquanto na carreira de oficial são cumpridas “praticamente de forma regular as promoções e pré-aposentações.

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