A pandemia pode fazer a história repetir-se novamente este ano, com a final da Champions a deixar o palco do Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul. Com duas equipas inglesas na final (Manchester City e Chelsea) e o governo a anunciar que a Turquia é um dos países incluídos na “lista vermelha” relativa à Covid-19, pode ser necessário alterar o país onde se disputará a final da liga.

Desde logo, o Reino Unido mostra “total disponibilidade” para receber a final da prova, mas a decisão será da UEFA. “Estamos totalmente disponíveis para receber a final, mas em última instância é uma decisão da UEFA”, afirmou o ministro dos transportes do Reino Unido, Grant Shapps durante a conferência de imprensa de apresentação das regras para viagens a partir de 17 de maio.

Shapps é claro ao afirmar que com a Turquia na lista vermelha isso significa “que os adeptos não devem viajar para a Turquia”. A todos os países na lista vermelha o governo britânico exige que quem chega desses países cumpra um período de quarentena de 10 dias num hotel escolhido pelo governo, mas totalmente pago pelos cidadãos.

Com os dois clubes ingleses no final da prova e a recente questão da Superliga europeia, em grande parte desbloqueada por Boris Johnson (ao pressionar os clubes ingleses a sair), as relações entre o Reino Unido e a UEFA saíram reforçadas, o que poderá ajudar a encontrar outra solução para a final da Liga dos Campeões que permita aos adeptos acompanhar as equipas.

Recorde-se que a final deste ano no Estádio Olímpico de Ataturk é já um adiamento do ano passado, quando a final da Liga dos Campeões de futebol se realizou em Lisboa, também devido à pandemia da Covid-19.

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