Os serviços de emprego do país tinham registados até ao final de junho 377.872 desempregados, menos 7,1% (-28.793) do que o mesmo mês do ano passado e menos 6% do que em maio (-24.311). Só em março do ano passado, no início da pandemia, é possível encontrar valores mais baixos (na altura 343.761).

“Para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2020, na variação absoluta, contribuiu o grupo dos que estão inscritos há menos de um ano (-71 138) e, em sentido inverso, contribuiu com o maior aumento no desemprego aqueles que permanecem inscritos há um ano e mais (+42 345)”, explica o IEFP no mais recente boletim estatístico.

Fonte: IEFP

O Algarve foi a região que maior queda teve (-23,4%) face ao mesmo período do ano passado (num verão que já tinha sido marcado pela pandemia). E apenas na Madeira houve um aumento (+5,5%).

Em termos de grupos profissionais, no Continente, afeta mais trabalhadores não qualificados (25,4%); trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores (23,3%) e pessoal administrativo (11,9%).

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Dos 321.994 desempregados que estavam inscritos para novo emprego, também em Portugal continental, o IEFP indica que “73,2% tinham trabalhado em atividades do sector dos serviços, com destaque para as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio (30,3%)”.

Há ainda 20,1% provenientes das indústrias, com destaque para a construção (6,2%); e 3,9% do setor agrícola. Em todos esses setores o desemprego diminuiu face a junho de 2020, com destaque para o setor industrial (-13,7%) e dos serviços (-9,4%).

Última atualização: 12h23