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Nuno até pode perder o filho pródigo mas não deixa de contar com o Son favorito: Tottenham vence City no arranque da Premier League

Este artigo tem mais de 2 anos

Harry Kane não entrou na convocatória de Nuno Espírito Santo para a receção ao Manchester City mas não fez falta: Tottenham venceu na primeira jornada da Premier League com um golo de Son (1-0).

O jogador sul-coreano abriu o marcador já na segunda parte
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O jogador sul-coreano abriu o marcador já na segunda parte

Tottenham Hotspur FC via Getty I

O jogador sul-coreano abriu o marcador já na segunda parte

Tottenham Hotspur FC via Getty I

O destino tem coisas extraordinárias. Harry Kane terá dito ao Tottenham que queria sair no passado mês de maio, foi para o Europeu levar Inglaterra até à final, voltou a casa rodeado de rumores de que iria assinar pelo Manchester City e foi engolido pela notícia de que não havia treinado com os spurs no regresso das férias, algo que acabou por negar, garantindo que a ausência foi “combinada com o clube”. Na primeira jornada da Premier League, este domingo, com quem é que o Tottenham arrancava a temporada? Evidentemente, como não poderia deixar de ser, contra o Manchester City.

Harry Kane voltou aos treinos a dois dias da estreia na Premier League e Nuno Espírito Santo, o novo treinador do Tottenham que substituiu José Mourinho, confirmou que falou pessoalmente com o avançado inglês e que ainda iria ponderar sobre a possibilidade de o lançar na primeira jornada. “Ele juntou-se ao grupo, treinou, tivemos uma conversa. É claro que é uma conversa privada, mas está tudo bem. Ele está a preparar-se. Ainda temos a sessão de sábado para decidir. Temos de pensar e temos sábado para tomar uma decisão”, disse o técnico português. A decisão, porém, foi clara: Harry Kane nem sequer aparecia nos convocados do jogo deste domingo contra o Manchester City.

O (novo) fim de uma era: Harry Kane já disse ao Tottenham que quer sair no final da época

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Em Londres, no arranque da temporada dos campeões em título e do clube que anda há décadas à procura de um troféu, Nuno Espírito Santo estreava-se com um onze natural, pelo menos em linhas gerais. Oliver Skipp e Højbjerg eram os titulares no meio-campo, Bergwijn, Dele Alli e Lucas Moura surgiam no apoio a Son e os reforços Cristian Romero e Bryan Gil começavam no banco de suplentes. Do outro lado, Guardiola colocava Sterling, Ferran Torres e Mahrez no ataque e proporcionava a primeira aparição de Jack Grealish na Premier League enquanto jogador do Manchester City, enquanto que Rúben Dias e João Cancelo também estavam nas opções iniciais. Bernardo Silva era suplente, assim como De Bruyne, Rodri, Laporte, Zinchenko, John Stones e Kyle Walker.

João Cancelo teve a primeira verdadeira oportunidade de golo, ao aparecer na cara de Lloris para atirar ao lado (6′), e o jogo desenrolou-se da forma mais natural possível até ao intervalo. O Manchester City tinha mais bola, tinha mais posse, tinha mais presença no meio-campo adversário e o Tottenham respondia com transições rápidas e contra-ataques que procuravam encontrar a equipa de Guardiola desposicionada. Por isso mesmo, a outra grande ocasião de golo até ao intervalo pertenceu aos spurs, com Lucas Moura a rematar depois de uma saída em falso de Ederson a um livre e Gundogan, na linha de golo, a parar o pontapé (24′).

Na segunda parte, os problemas que o City demonstrou na primeira tornaram-se ainda mais evidentes. A escassez de oportunidades juntou-se à passividade ofensiva, a ausência de remates à baliza aliou-se à falta de objetividade na construção e o jogo mais apagado de Ferran Torres tornou-se absolutamente inexistente, até porque o avançado espanhol não tinha espaço para romper na defensiva do Tottenham. Esse fator era, aliás, o pormenor em que a equipa de Nuno Espírito Santo estava a brilhar: Sterling estava totalmente tapado por Tanganga, Torres não existia entre Sánchez e Dier e os spurs demonstravam um acerto assinalável em termos de posicionamento defensivo. E acabaram por conseguir capitalizar isso no ataque.

Ainda numa fase inicial do segundo tempo e no primeiro remate enquadrado, o Tottenham abriu o marcador: na sequência de um lance de ataque do Manchester City, Lucas Moura aliviou de forma acrobática, Bergwijn conduziu em velocidade e soltou em Son na direita, que não deu hipótese à abordagem de Nathan Aké e atirou cruzado para o fundo da baliza (55′). Pouco depois, Bergwijn teve uma enorme oportunidade para aumentar a vantagem e deixar o jogo praticamente sentenciado (60′), numa nova transição rápida, mas atirou ao lado.

A cerca de 20 minutos do fim, Guardiola ainda reagiu ao lançar Gabriel Jesus para o lugar de Sterling, para além de De Bruyne e Zinchenko, Cristian Romero estreou-se pelos spurs mas já nada mudou. O Tottenham conseguiu vencer o Manchester City, campeão em título, na jornada de arranque da Premier League e Nuno Espírito Santo ficou a conhecer uma verdade absoluta: pode perder Harry Kane nos próximos dias mas poderá sempre contar com Son Heung-min.

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