Um juiz federal do Nevada, Daniel Albregts, emitiu uma recomendação esta quinta-feira para que o caso da alegada violação da modelo norte-americana Kathryn Mayorga por Cristiano Ronaldo seja arquivado, noticia a Associated Press.

Daniel Albregts considera que o caso foi baseado em documentos roubados e acusa o advogado da modelo de “conduta inapropriada” e de ter “agido em má fé”, enviando uma carta à juíza responsável pelo caso, Jennifer Dorsey, a expor a sua posição.

“Rejeitar o caso de Kathryn Mayorga apenas pela conduta inapropriada do advogado é duro, mas é infelizmente a única sanção apropriada para garantir a integridade do processo judicial”, apontou Daniel Albregts.

O advogado de Ronaldo em Las Vegas, Peter Christiansen, revelou estar “agradado” com a decisão do juiz pelo facto de Daniel Albregts querer “aplicar justamente a lei aos factos” e pretender a recomendação do “arquivamento do processo civil contra” CR7.

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Em 2010, a ex-modelo terá assinado um acordo de sigilo extrajudicial, recebendo em troca cerca de 325 mil euros. Contudo, há cerca de três anos, Kathryn Mayorga avançou com um processo num tribunal de Las Vegas, dizendo que tinha sido coagida a assinar esse acordo e que estava “mentalmente incapacitada”. Depois, a norte-americana exigiu a Cristiano Ronaldo uma indemnização de 56,5 milhões de libras (cerca de 64,4 milhões de euros), em 2021.

Kathryn Mayorga alega ter sido violada por Cristiano Ronaldo em 2009 num hotel em Las Vegas e exigiu ser ressarcida pela “dor e sofrimento” a que foi exposta no passado, assim como por aquela a que será no futuro.

Notícia atualizada às 22h44