A sueca Magdalena Andersson foi confirmada como primeira-ministra pela segunda vez em cinco dias, depois de o parlamento ter dado luz verde ao seu plano para liderar um governo minoritário até às eleições de setembro de 2022.

Andersson, que anteriormente detinha a tutela do Ministério das Finanças, abandonou o cargo na passada quinta-feira, quando a sua coligação colapsou.

Primeira-ministra sueca forçada a demitir-se no dia da sua eleição

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A primeira-ministra tinha sido eleita por um único voto de vantagem no parlamento. O plano era formar uma coligação com os Verdes, mas caiu por terra quando a proposta de orçamento foi chumbada.

Na Suécia, um candidato a primeiro-ministro não necessita do apoio da maioria parlamentar, mas precisa que a maioria não vote contra. A votação desta segunda-feira foi renhida: 173 deputados votaram contra; se tivessem sido 175 Andersson não teria sido reeleita.

Como líder de um governo minoritário, a nova primeira-ministra vai agora ter de fazer acordos com vários partidos, para cada assunto em cima da mesa.

A eleição aconteceu na sequência da saída do seu antecessor, o primeiro-ministro Stefan Löfven, que renunciou ao cargo no início deste mês, após sete anos no poder.

Ao contrário dos restantes países nórdicos, a Suécia nunca teve uma primeira-ministra desde a criação do cargo, em 1876, tendo o posto sido ocupado até agora por 33 homens.

A apresentação do Governo de Magdalena Andersson ao rei Carlos XVI Gustavo, que marca oficialmente a tomada de posse, está agendada para terça-feira.