O Jamor e o Sporting continuam numa relação. E numa relação que dá frutos cedo, acrescente-se: com o décimo remate certeiro da época de Paulinho, o igualar do melhor registo ofensivo por Pedro Porro e o terceiro jogo seguido a marcar de Sarabia, os leões saíram de novo para intervalo com três golos marcados frente ao Belenenses SAD, confirmando depois a goleada logo no segundo minuto da segunda parte com o bis de Paulinho, a “responder” à chegada de Slimani com uma eficácia de 100% na área contrária.

São Pedro, o maior reforço que Amorim ganhou em nome do avô (a crónica do Belenenses SAD-Sporting)

Depois de um período com duas derrotas em três encontros do Campeonato, frente ao Santa Clara e ao Sp. Braga, os campeões nacionais conseguiram dar prolongamento aos triunfos na Final Four da Taça da Liga e conseguiram aquele que foi o resultado mais desnivelado na Primeira Liga depois do 3-0 com o Vizela em Alvalade e com o Gil Vicente em Barcelos. E, com isso, fizeram também um registo de três triunfos seguidos um mês depois, com o único senão de terem voltado a sofrer um (grande) golo dos azuis.

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“O Belenenses SAD é uma equipa do nosso Campeonato mesmo estando no último lugar, tiveram duas oportunidades na primeira parte que foi o golo num ressalto de bola e num grande grande, e estamos nessa fase em que sofremos com grandes remates sem grandes ocasiões, e depois mais uma do [Abel] Camará. Tivemos muitas mais ocasiões, controlámos e dominámos do início ao fim. A meu ver fomos justos vencedores porque dominámos sempre”, começou por destacar Rúben Amorim na zona de entrevistas rápidas da SportTV, antes de abordar também o aumento da vantagem em relação ao Benfica.

“Os adversários podem ganhar ou perder os seus jogos mas o nosso foco é nos nossos jogos. Aproximámo-nos do primeiro lugar, estamos na mesma posição com os mesmos pontos de atraso que tínhamos em relação ao primeiro classificado, aumentámos em relação ao terceiro mas o que mais interessava mesmo era ganharmos o nosso jogo para manter a mesma dinâmica que vinha da Taça da Liga, não desligar e foi isso que aconteceu e acabou por ser uma boa semana”, referiu, antes de projetar também as 14 jornadas que faltam ainda na Primeira Liga, com uma receção ao Famalicão antes da partida no Dragão.

“Se é suficiente para recuperar os seis pontos? Não sabemos, só vamos saber no fim. Acreditava que mesmo sem ter um plantel reforçado que tínhamos um plantel forte, teve ajustes, houve jogadores que saíram e outros que entraram, o normal em todos os campeonatos. Mais uma vez, o que fizemos neste mercado já estava pensado quer para o verão, quer para o próximo ano. Conseguimos fazer já estas modificações e ainda bem porque dá mais tempo para trabalhar. A meu ver estamos mais fortes porque temos mais soluções e estes jogadores enquadram-se bem com o nosso momento atual”, salientou.

Por fim, Rúben Amorim comentou também a estreia de Marcus Edwards, extremo que chegou do Minho e que se tornou no nono inglês a jogar no Sporting. “Foi a estreia do Edwards com menos treino, obviamente que num jogo controlado e com um sistema de três centrais onde era fácil ele perceber quem tinha de pressionar, é também um jogador inteligente, com formação num grande clube inglês. Vai adaptar-se bem e espero que se divirta porque é um jogador que se precisa de divertir. Mas houve a forma como o Tabata entrou também, sabemos que podemos contar com ele para tudo, o Pablo [Sarabia], o Pote [Pedro Gonçalves], estamos todos preparados para que o Sporting seja melhor”, concluiu.