A Volkswagen AG lidera há décadas o mercado europeu, sendo simultaneamente o segundo grupo que mais vende no mundo, atrás da Toyota/Lexus. Mas, em 2021, a sua liderança foi contestada como nunca aconteceu até aqui. O quarto maior grupo mundial e o segundo europeu, a Stellantis, formada pela fusão da PSA com a FCA, aproximou-se significativamente.

Nos 12 meses do ano transacto, o Grupo VW anunciou ter comercializado na Europa um total de 3.158.559 veículos, limitado pela falta de chips para satisfazer os clientes do Velho Continente com todos os veículos que estariam na disposição de comprar. No mesmo período, a Stellantis, também ela a braços com a escassez de semicondutores, colocou no mercado 3.058.590 novos modelos, considerando as vendas na Europa a 27, a que foram somados os dados referentes ao Reino Unido, Suíça, Noruega e Islândia.

Ao ficar a apenas 3,2% da liderança, em parte graças a um melhor desempenho nos veículos comerciais face à sua rival, a Stellantis nunca esteve tão perto de alcançar a primazia na preferência dos compradores europeus. Mas se a disputa pelos dois primeiros lugares do pódio foi renhida, a 3ª posição ficou longe, com a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi a comercializar apenas 1.788.266 unidades.

O 4º lugar no ranking das vendas europeias por grupos pertenceu à Hyundai/Kia, com 1.020.686 veículos, à frente da Ford, Mercedes, BMW e Toyota.

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