Depois da ida de Ursula von der Leyen a Kiev, chegou a vez de Boris Johnson viajar até à capital ucraniana. Este sábado, sem aviso prévio, o primeiro-ministro britânico esteve reunido com Zelensky e, deste encontro, saíram várias promessas do lado do Reino Unido.

A Ucrânia “desafiou as probabilidades” ao conseguir resistir à invasão russa, que começou a 24 de fevereiro, referiu Boris Johnson em comunicado, acrescentando que este será, aliás, “o maior feito militar do século XXI”.

O Reino Unido prometeu à Ucrânia o envio de 120 veículos blindados e sistemas de mísseis anti-navio, numa tentativa de “reforçar o apoio militar e económico” e de promover uma “aliança global para acabar com esta tragédia e assegurar que a Ucrânia sobrevive e prospera como uma nação livre e soberana”.

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Depois da reunião entre Boris e Zelensky, os dois líderes fizeram uma conferência de imprensa conjunta, que serviu para vincar o que têm dito nos últimos dias. Ao lado do presidente ucraniano, o representante britânico defendeu que a destruição e as mortes registadas em Bucha, na semana passada, são responsabilidade da Rússia e “contaminaram permanentemente” a reputação internacional de Vladimir Putin.

O Reino Unido “vai apoiar a Ucrânia de modo a garantir que nunca mais será invadida”, considerou Boris Johnson. Se for necessário, o primeiro-ministro britânico diz estar disponível para continuar a reforçar as sanções à Rússia, “semana após semana”.

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A visita de Boris aconteceu um dia depois de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, entregar a Zelensky a proposta formal para adesão à União Europeia. Ao lado de Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia, Ursula von der Leyen reuniu com o presidente ucraniano para discutir a forma como Bruxelas poderá ajudar a Ucrânia e quais serão os próximos passos, tendo em conta uma eventual adesão à União Europeia.