Arouca, Moreirense, V. Guimarães, P. Ferreira, Tondela. O Sporting leva cinco vitórias seguidas na Primeira Liga, o melhor registo desde o passado mês de dezembro, e não perde para nenhuma competição desde o início de março, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal contra o FC Porto.

Rúben, de certeza que ele não é a maior contratação? (a crónica do Tondela-Sporting)

No dia em que completou o jogo 100 pelo Sporting, tendo-se estreado há pouco mais de dois anos com uma vitória em Alvalade frente ao Desp. Aves, Rúben Amorim tornou-se o segundo treinador com mais pontos conquistados durante a primeira centena de partidas — 234, apenas atrás dos 239 de Joseph Szabo. Contra o Tondela, os leões marcaram ainda três golos fora de casa pela segunda jornada consecutiva, depois de o terem feito também em Guimarães, algo que ainda não tinham alcançado esta temporada.

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Na flash interview, já depois de analisar o jogo propriamente dito, Amorim respondeu a uma questão sobre Slimani: que terá sido expulso do treino de sexta-feira por ter ficado desagradado com o facto de não ser titular em Tondela e acabou por ficar de fora da convocatória. “Não há caso nenhum, as semanas de treino são longas. Os melhores são convocados. Os que trabalham melhor, os que fazem dentro daquilo que é o nosso caminho. Quem não faz, tem mais dificuldade. Mas não há caso nenhum. Há uma semana nova e ele será mais uma opção para o jogo com o Benfica”, explicou o treinador leonino, que em Tondela motivou a estreia de Rodrigo Ribeiro, de apenas 16 anos, no Campeonato.

“Foi uma primeira parte em que controlámos completamente, ao contrário da segunda. Não permitimos transições, tivemos várias oportunidades, fomos fortes em muitos aspetos do jogo e o resultado acaba por ser escasso ao intervalo. No segundo tempo, tentámos chamar o Tondela, que não veio, e oferecemos a bola com aquela pressa de chegar entre linhas. Permitimos transições, o que não é normal porque estávamos em vantagem e não precisávamos de arriscar. Mas foi uma vitória clara”, acrescentou Amorim, que também justificou as alterações que fez no onze inicial, incluindo a ausência de Paulinho.

“Sabíamos que o Tondela ia apresentar uma linha de cinco defesas, com três centrais muito fortes no jogo aéreo, e tentámos tirar as referências, usando a mobilidade. É verdade também que o Paulinho com cartão amarelo podia ser menos uma opção, porque ainda não sei quem vai jogar com o Benfica, mas foi tudo junto. O Edwards fez uma grande semana, o Sarabia está num grande momento, o Pedro Gonçalves está a crescer e foram eles que me obrigaram a mexer”, disse o técnico do Sporting, comentando ainda o facto de Matheus Reis ter visto o quinto cartão amarelo, ficando de fora do dérbi com o Benfica. “Fará falta, é menos uma opção, mas estarão outros jogadores que vão dar resposta”, concluiu.