796kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Mapa de guerra. O que se sabe sobre o 50.º dia do conflito na Ucrânia

Este artigo tem mais de 2 anos

Rússia continua a centrar a sua ação militar nas regiões de Donetsk e Lugansk e, segundo o governo ucraniano, estará a mobilizar cerca de 70 mil pessoas só para Donetsk.

War In Ukraine
i

NurPhoto via Getty Images

NurPhoto via Getty Images

Neste 50.º dia de invasão da Rússia à Ucrânia, as tropas russas continuam a cercar Mariupol, tal como tem acontecido nas últimas semanas. Os alegados crimes de guerra cometidos pelas tropas russas continuam a ser discutidos, tendo o governo ucraniano avançado que estarão a ser investigados cerca de 6.500 crimes de guerra.

Olhando para o mapa que mostra as movimentações das tropas russas no território ucraniano, é possível perceber que a Rússia está a concentrar a sua ação militar nas regiões de Donetsk e Lugansk, tal como já tinha anunciado. Aliás, esta quinta-feira foi avançado pelo governo ucraniano que a Rússia está a mobilizar cerca de 70 mil pessoas para Donetsk. Além destas duas regiões, as tropas russas continuam a avançar através da Crimeia para zonas próximas de Mykolaiv e da central nuclear de Zaporíjia.

ANA MARTINGO/OBSERVADOR

Aqui fica um ponto de situação para compreender o que aconteceu nas últimas horas. Pode também seguir os desenvolvimentos, minuto a minuto, no liveblog do Observador.

O que aconteceu durante a manhã?

  • A noite está a ser marcada por relatos de explosões em várias localidades na Ucrânia — em Bila Tserkva, Kherson, Ivano-Frankivsk e Kiev.
  • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Moldávia acusou as tropas russas de tentar recrutar para as suas fileiras cidadãos com nacionalidade moldava.
  • Após Joe Biden, Donald Trump e Justin Trudeau terem dito publicamente que o que está a ocorrer na Ucrânia é um genocídio, Emmanuel Macron mostrou-se mais apreensivo: “A palavra genocídio tem um significado” e deve ser “caracterizada legalmente e não por políticos”.
  • A Ucrânia rejeitou as acusações de Moscovo, que davam conta de que as forças armadas ucranianas tinham atacado duas cidades na fronteira com a Rússia.
  • O Reino Unido anunciou novas sanções contra dois oligarcas russos: Eugene Tenenbaum e David Davidovich, ambos com ligação ao clube de futebol Chelsea.
  • O Presidente da Ucrânia diz que, ao visitar, na semana passada, a cidade de Bucha, palco de um massacre, experienciou “o espectro inteiro de emoções”, mas terminou a visita com “nada mais que ódio pelo exército russo”.
  • O parlamento da Ucrânia suspendeu a atividade do partido pró-russo Plataforma Opositora – Pela Vida, por decisão do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia.
  • O opositor russo, Alexey Navalny, referiu-se ao Presidente Vladimir Putin como “o criminoso de guerra do Kremlin”.
  • O Presidente dos Estados Unidos disse que a administração está “a decidir neste momento” se vai enviar um representante para a Ucrânia, depois de vários países terem já enviado figuras de topo a Kiev.
  • O diretor da CIA, William Burns, considera que os EUA não podem encarar de “ânimo leve” a possibilidade de a Rússia usar armas nucleares. No entanto, assumiu que os serviços secretos norte-americanos não tem encontrado evidências que reforcem essa preocupação.
  • O Ministério da Defesa da Rússia diz que o navio de guerra Moskva se afundou no Mar Negro, ao largo do sul da Ucrânia.

O que aconteceu durante a manhã

  • O Kremlin confirmou “graves danos” num dos mais importantes navios de guerra russos, que está ancorado no Mar Negro. As versões dadas pela Ucrânia e pela Rússia sobre o que aconteceu são, no entanto, diferentes.
  • Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, anunciou que, para existir um encontro entre os Presidentes da Rússia e da Ucrânia é necessário um acordo escrito pronto a assinar.
  • Ucrânia acusou a Rússia de manter 300 pessoas como reféns na cave de uma escola em Yadine. Segundo o ministério da Defesa ucraniano, as pessoas estão a registar na parede os nomes de 18 pessoas que foram mortas.
  • A Rússia disse que uma aldeia junto à fronteira ucraniana foi atacada. Deste ataque, segundo a agência russa Tass, terão resultado sete feridos, incluindo uma crianças e uma grávida.
  • No seu relatório diário, o ministério da Defesa britânico indicou que a resistência ucraniana em Mariupol está a fazer com que mais militares russos sejam mobilizados para esta cidade portuária. E a autarquia de Mariupol indicou esta quinta-feira que o número de mortes pode chegar aos 35 mil nos próximos dias.
  • A Ucrânia afirmou ter destruído uma ponte em Kharkiv enquanto tropas e veículos russos passavam no local.
  • A Áustria avançou que vai continuar a pagar o gás russo em euros, mesmo depois de Putin ter avisado que só serão aceites pagamentos em rublos.
  • A Rússia voltou a avisar a Finlândia e a Suécia sobre a sua intenção de entrar na NATO, sublinhando que, se isso acontecer, estes países passam a ser considerados “inimigos”.
  • Putin disse que a Europa “está a desestabilizar o mercado energético”, acrescentando que o país tem de “diversificar as suas exportações”.
  • O Papa Francisco publica um livro, em que apela à construção da paz através do diálogo.
  • Em mais um discurso, Zelensky disse que “a União Europeia tem de parar de patrocinar a máquina militar da Rússia”.

O que aconteceu durante a madrugada e manhã

  • Quase 6.500 alegados crimes de guerra estarão em investigação, diz Ministério Público ucraniano. Os dados referem que 197 crianças morreram desde o início da invasão da Rússia à Ucrânia.
  • Ucrânia anunciou a abertura de nove corredores humanitários, incluindo, mais uma vez, Mariupol. Têm sido feitas várias tentativas para retirar pessoas desta cidade portuária, mas o número de civis que conseguem sair é muito reduzido, uma vez que os ataques continuam.
  • Rússia está a mobilizar 70 mil pessoas para Donetsk, avançou o ministério da Defesa ucraniano esta quinta-feira. De acordo com o balanço divulgado, as forças ucranianas travaram oito ataques russos no último dia nas regiões de Donetsk e Lugansk.
  • Diretor da OMS diz que o mundo “não presta a mesma atenção às vidas de negros e brancos”.
  • Rússia mantém missões lunares, apesar da retirada da Agência Espacial Europeia.
  • Bruxelas pediu o apoio dos 27 membros da União Europeia para investigar crimes de guerra.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos