Após o ciberataque no Hospital Garcia de Orta, em Almada, a Unidade de Saúde do Litoral Alentejano, da qual faz parte o Hospital de Santiago do Cacém, denunciou, esta terça-feira, que também foi “alvo de uma tentativa de ataque informático”, que acabou por nunca se concretizar.

Num comunicado enviado às redações, a Unidade de Saúde indicou que o ataque informático foi “imediatamente detetado”, sendo que foram “prontamente ativados os planos de contingência previstos para esta situação”.

Assim sendo, como consequência da “ativação do protocolo de segurança”, os serviços informáticos da unidade bloquearam o acesso à Internet e procederam à identificação dos equipamentos que tinham sido os alvos da tentativa de ciberataque. Posteriormente, foram iniciados “os trabalhos necessários para uma eventual recuperação dos servidores”.

A Unidade de Saúde do Litoral Alentejano garantiu que, apesar do ataque informático, “não se registaram impactos na prestação de cuidados de saúde”. A situação das redes informáticas continua a ser “monitorizada”, estando em “permanente contacto com os organismos do Ministério da Saúde”.

Também o Hospital Garcia de Orta emitiu um comunicado sobre os acontecimentos desta terça-feira, explicando que manteve “praticamente toda a atividade clínica, com exceção das consultas externas”. Segundo o hospital, até a normalidade ser restabelecida, vão-se manter “as primeiras consultas, sendo as consultas subsequentes reagendadas tão brevemente quanto possível”. O hospital apelou aos utentes que se desloquem ao hospital “apenas se estritamente necessário” e de forma a não sobrecarregar o serviço de urgência.

O Hospital de Garcia de Orta disse estar “em contacto permanente com o Centro Nacional de CiberSegurança (CNCS) e com a Polícia Judiciária, estando a ser realizados todos os esforços no sentido de repor os servidores afetados com a maior brevidade possível”.

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