A Rússia devolveu à Ucrânia os corpos de 210 combatentes mortos em Mariupol, na maioria soldados que defenderam o complexo siderúrgico de Azovstal, anunciou o Ministério da Defesa ucraniano.

Muitos dos que morreram após o cerco à siderurgia pertenciam ao regimento Azov, um grupo ultranacionalista que se juntou ao exército ucraniano, informou a agência de inteligência militar do Ministério da Defesa, através de um comunicado citado pela imprensa local.

“O processo de devolução dos corpos dos defensores mortos de Mariupol prossegue, com a ajuda dos esforços da sede de coordenação de tratamento de prisioneiros de guerra”, referiram as mesmas fontes, de acordo com a agência de notícias Efe.

Ainda segundo a nota, dos 210 corpos recuperados “a maioria são defensores heroicos de Azovstal”.

A 2 de Junho, a Ucrânia e a Rússia efetuaram uma primeira transferência de corpos dos soldados mortos em combate. Nessa data, foram trocados 160 soldados de cada lado.

Mariupol, situada nas margens do Mar de Azov, na região pró-russa de Donetsk, esteve durante meses sitiada e alvo de contínuo bombardeamento, desde que Moscovo ordenou a invasão do país vizinho.

A cidade, agora controlada pela Rússia, tinha uma população de pouco mais de meio milhão de habitantes antes da invasão, mas segundo as autoridades vivem aí atualmente menos de 100 mil pessoas.

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