Após mais uma reunião entre o ministério da Saúde e as estruturas representativas dos trabalhadores médicos, Marta Temido anunciou, esta quarta-feira à noite, que as negociações voltaram a falhar. A ministra da Saúde indicou que a proposta de 50 euros para horas suplementares além das horas que constituem um limite legal de 150 horas em serviço de urgência externa não foi “suficiente” no entender dos sindicatos.

“O Governo pôs em cima da mesa a proposta à semelhança daquela aplicada na região autónoma da Madeira”, disse Marta Temido, acrescentando que esta medida que já tinha sida “indicada” pelas estruturais sindicais “como o caminho adotar”.

Assinalando que o Governo tinha planeado no início da legislatura um “conjunto de reformas” para fazer face aos problemas estruturais no Serviço Nacional Nacional (SNS), Marta Temido reforçou que foi pedido “às estruturas sindicais médicas a necessidade de encetar o processo negocial tendo em vista a resposta a três problemas”. O primeiro é a necessidade de “fixar mais médicos no SNS”, o segundo consiste em “melhorar o acesso às prestações de saúde para fazer consultas e bancos de urgência” e o terceiro passa por “resolver os constrangimentos do funcionamento nos serviços de urgências”.

“Como tal, o Governo apresentou três respostas para resolver estes problemas”, explicou Marta Temido, um deles sendo o “regime de dedicação plena”. Outras das questões discutidas com os sindicatos passou pelo “trabalho realizado em contexto do serviço de urgência”, enquanto outra consiste nas “normas de organização de disciplina do trabalho médico”.

A ministra da Saúde espera “disponibilidade” da parte dos sindicatos os sindicatos continuarem a discutir a questão, sendo que a próxima reunião está marcada para 13 de julho.

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