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O ministro da Defesa da Rússia anunciou esta quarta-feira a mobilização de 300 mil reservistas e reconheceu que o país perdeu 5.937 soldados durante a campanha na Ucrânia iniciada em fevereiro (um número contestado por ser considerado demasiado baixo).

O ministro explicitou os termos da mobilização depois de o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ter anunciado uma “mobilização parcial” dos cidadãos, numa altura em que a guerra na Ucrânia está quase a completar sete meses.

A medida, que entra de imediato em vigor, obedece à necessidade de defender a soberania e a integridade territorial do país, sublinhou o chefe de Estado russo, na mensagem transmitida pela televisão.

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A Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, está pronta a utilizar “todos os meios” ao seu dispor para “se proteger”, declarou Putin, que acusou o Ocidente de procurar destruir o país.

O anúncio de “mobilização parcial” dos russos em idade de combater abre caminho para uma escalada no conflito na Ucrânia.

Considero necessário apoiar a proposta [do Ministério da Defesa] de mobilização parcial dos cidadãos na reserva, aqueles que já serviram (…) e com uma experiência pertinente”, declarou.

“O decreto sobre a mobilização parcial foi assinado” e entra esta quarta-feira em vigor, acrescentou Putin, sublinhando “falar apenas de mobilização parcial”, numa resposta a rumores surgidos nas últimas horas sobre uma mobilização geral.