Mais de 300 pessoas foram acusadas em Teerão em ligação com as manifestações contra a morte de Mahsa Amini, algumas das quais arriscam ser condenadas à pena de morte, anunciaram esta segunda-feira as autoridades.

O Irão tem enfrentado uma série de manifestações desde a morte daquela curda iraniana de 22 anos, em 16 de setembro, depois de detida, três dias antes, em Teerão pela polícia dos costumes, que lhe reprovava ter infringido o estrito código de vestuário do país.

As manifestações têm causado dezenas de mortes, na sua maior parte manifestantes, mas também membros das forças de segurança.

Centenas de manifestantes já foram detidos. As autoridades não informaram o número total de detenções desde 16 de setembro.

Segundo o procurador de Teerão, Ali Salehi, citado pelo sítio da Autoridade Judicial Mizan Online, 315 pessoas foram acusadas de “reunião e conspiração contra a segurança do país”, de “propaganda contra” o poder e “atentado à ordem pública”.

Alguns dos manifestantes foram objeto da acusação de “moharebeh” (inimigo de deus em Persa), que é passível de pena de morte, acrescentou Salehi.

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