A Agência Espacial Europeia (ESA) decidiu estender a sua participação na Estação Espacial Internacional (EEI) até 2030, secundando as congéneres dos Estados Unidos e Japão.

Em comunicado hoje divulgado, a ESA refere que os ministros dos 22 Estados-membros que tutelam o espaço decidiram “estender a participação” da agência na EEI até 2030, permitindo aos astronautas “continuarem a trabalhar na órbita da Terra, a bordo do laboratório europeu de investigação Columbus”.

A decisão foi tomada em sede do Conselho Ministerial da ESA, que esteve reunido na terça-feira e hoje, em Paris, França.

Portugal, um dos Estados-membros da ESA, esteve representado pela ministra da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Elvira Fortunato.

Recentemente, as agências espaciais norte-americana (NASA) e japonesa (JAXA) acordaram estender a cooperação conjunta na EEI até 2030.

A Rússia anunciou em 2021 a sua saída da EEI a partir de 2025 e, impulsionada pelas sanções económicas que foram impostas pelo Ocidente na sequência da invasão em fevereiro da Ucrânia, vai construir a sua própria estação espacial (o país já teve uma estação orbital, a Mir, entre 1986 e 2001).

A Estação Espacial Internacional, a casa e o laboratório dos astronautas com vista para a Terra, tem atualmente como parceiros a NASA, ESA, JAXA, Roscosmos (Rússia) e CSA (Canadá).

O prazo para a exploração da EEI, nestes termos, terminava em 2024.

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