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Vladimir Putin afirmou esta quarta-feira que a guerra na Ucrânia é uma “tragédia partilhada” que “não é culpa da Rússia”. Num discurso perante uma plateia de altas patentes militares, o Presidente da Rússia reconheceu que a operação militar descurou “problemas” que existiam há muito nas estruturas de guerra da Rússia, incluindo insuficiências e processos errados na comunicação e logística.

Depois de falar Putin, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, adiantou que a Rússia vai reforçar número de efetivos militares para 1,5 milhões de soldados, anunciou o ministro das Defesa, Sergei Shoigu. Trata-se de um aumento de 50%, já que o número de soldados que a Rússia tem atualmente ronda o milhão. É “necessário”, afirmou o responsável.

A Rússia vai aumentar o seu potencial militar”, afirmou Vladimir Putin.

“Hoje os principais países da NATO estão todos a combater contra a Rússia”, disse o Presidente russo, que prometeu “garantir a segurança dos cidadãos russos”. Putin também garantiu “prontidão” das forças nucleares – essa “prontidão” vai continuar a ser melhorada, afirmou.

Putin acrescentou que o Kremlin “vai dar às forças armadas tudo aquilo que elas precisarem“ – o Estado tem recursos financeiros suficientes para esse efeito.

O Presidente referiu que os mísseis interbalísticos SARMAT, também conhecidos por Satan II, têm capacidade para lançar ataques nucleares contra os Estados Unidos e serão disponibilizados no futuro próximo.

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