O Pininfarina Battista é um coupé eléctrico que impressiona pela estética, bem como pela tecnologia que encerra. O facto de se ter tornado no desportivo mais rápido do mercado na aceleração do ¼ de milha, apenas elevará ainda mais a fasquia do interesse que suscita junto dos admiradores desta classe de veículos.

Proposto por 2,1 milhões de euros, o Battista monta os mesmos motores do Rimac Nevera, que totalizam 1900 cv, bem como uns “modestos” 2340 Nm de binário, o que faz dele um dos mais dotados hiperdesportivos do mercado. Daí que não espante que anuncie a capacidade de ir de 0-100 km/h em apenas 1,86 segundos, para depois superar a fasquia dos 200 km/h após somente 4,75 segundos.

412 km/h. Rimac é o eléctrico de série mais veloz do mundo

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Para continuar na senda de bater recordes, uns atrás dos outros, a Pininfarina associou-se à Autocar Índia para avaliar a agilidade do Battista no ¼ de milha, utilizando para o efeito a pista de testes da Natrax, com a ajuda de um equipamento de medição da VBOX. O resultado foi o estabelecimento de um novo recorde mundial, ao consumir apenas 8,55 segundos dos 0-402 metros, para a ½ milha ficar para trás ao fim de apenas 13,38 segundos, um excelente valor, mas não um novo recorde.

Com este desempenho, o Battista bateu por uma margem ligeira os 8,58 segundos registados anteriormente pelo Nevera, o concorrente da Rimac que, curiosamente, é o fabricante que, além dos motores, também fornece a bateria de 120 kWh e toda a gestão eléctrica ao Pininfarina. Lamentavelmente, o Battista não ultrapassa 358 km/h, uma velocidade tremenda, mas não ao nível dos 412 km/h que o Nevera já registou anteriormente.

A piloto indiana Renuka Kirpalani foi a responsável pela obtenção do recorde aos comandos do Battista

À semelhança do que aconteceu com o hiperdesportivo da Rimac, também o Pininfarina bateu o recorde no ¼ de milha equipado com pneus de série, mais especificamente um conjunto de Michelin Pilot Sport Cup 2R. Contudo, a presença apenas da Federação Automóvel da Índia e não dos representantes do Guinness World Records não permitirá que os 8,55 segundos sejam aceites como um recorde do Guinness. O que é uma pena para os técnicos e para a piloto, no caso a indiana Renuka Kirpalani.