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O Presidente do Brasil, Lula da Silva, não planeia, para já, uma visita oficial à Ucrânia, apesar do convite do governo ucraniano. De acordo com informações recolhidas pela CNN Brasil junto dos assessores presidenciais, não há qualquer viagem marcada e não há sequer uma perspetiva para que tal aconteça.

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O líder brasileiro rejeita assim, para já, o convite feito por Kiev, para que este se deslocasse até ao país e pudesse ver as reais consequências da invasão russa. Importa referir que as mesmas fontes não rejeitaram que uma visita oficial de Lula possa vir a acontecer, mas frisaram que esse cenário só acontecerá na eventualidade de os dois países (Rússia e Ucrânia) estarem interessados num cessar-fogo.

No mesmo sentido, e em resposta às críticas de que o Brasil tem sido alvo por ter recebido esta semana Serguei Lavrov, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro lembrou que estendeu o mesmo convite à Ucrânia e que este se mantém de pé.

Para já, está prevista uma deslocação do Presidente brasileiro à Europa no início do mês de maio, para assistir à coroação do Rei Carlos III.

Em causa está a polémica com as declarações de Lula da Silva sobre a guerra na Ucrânia. No regresso de uma visita à China no passado fim de semana, o Presidente do Brasil defendeu que os Estados Unidos devem parar de “encorajar a guerra” na Ucrânia e a União Europeia deve “começar a falar de paz”.

Num segundo momento, e face ao coro de críticas de que foi alvo, Lula veio clarificar que se opõe à “violação da integridade territorial” da Ucrânia, mas que defende ao mesmo tempo “uma solução política negociada para o conflito”.

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