Mais de 1.600 cidadãos dos Estados-membros da União Europeia (UE) saíram do Sudão desde o início do conflito entre as Forças Armadas daquele país e o grupo paramilitar Forças de Ação Rápida, anunciou esta quinta-feira a Comissão.

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“Posso dizer que 1.700 cidadãos da UE estavam no Sudão quando o conflito eclodiu e que até hoje já saíram mais de 1.600“, disse a porta-voz da Comissão Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Nabila Massrali, em conferência de imprensa, em Bruxelas.

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Massrali considerou que “o objetivo da UE é contribuir para um cessar-fogo sustentável e [a abertura de] corredores humanitários” no país.

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“Estamos a trabalhar com os nossos parceiros para estabelecer uma coligação abrangente nesta matéria. As partes envolvidas no compromisso têm de respeitar os compromissos ao abrigo da lei humanitária internacional e proteger os civis”, completou.