O Burkina Faso e o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciaram este domingo que chegaram a um acordo para o empréstimo de 305 milhões de dólares (280 milhões de euros) para o país africano, para impulsionar as reformas económicas.

O acordo tem uma duração estimada em quatro anos, destina-se a cimentar um plano de reformas para “restaurar a estabilidade macroeconómica do país” e “lançar as bases do seu crescimento futuro”, anunciou a instituição internacional, citada pela EuropaPress.

O acordo tem ainda de ser aprovado pelo conselho executivo do FMI e o Burkina Faso deverá reduzir o seu défice para 3% do PIB até 2027.

O FMI pediu às autoridades do país para que façam “esforços para melhorar a transparência fiscal e equilibrar as despesas sociais, de desenvolvimento e de segurança”.

O Burkina Faso é dirigido por uma junta militar conduzida por Ibrahim Traoré, que estabeleceu a derrota do terrorismo e a consolidação da estabilidade económica no país como um dos seus principais objetivos para a realização de futuras eleições no país.

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