O secretário-geral do PCP defendeu esta sexta-feira que melhores resultados eleitorais da CDU, coligação que integra, se traduzem em melhores condições de vida das pessoas e manifestou confiança para as eleições na Madeira.

Festa do Avante!, a rentrée comunista, arranca na sexta-feira e é a primeira de Raimundo como líder

Em declarações aos jornalistas momentos depois da abertura das portas da Festa do Avante!, a rentrée do PCP, que decorre até domingo, Paulo Raimundo foi questionado sobre os desafios eleitorais que se avizinham, nomeadamente as eleições regionais na Madeira, no final de setembro, e as eleições europeias do próximo ano.

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O líder comunista indicou que os dirigentes regionais do partido estão a trabalhar no terreno para “construir esse resultado no qual estamos muito confiantes”. “Confiantes não é pelo belo discurso, é pelo trabalho que realizamos todos os dias junto do povo do arquipélago da Madeira”, sustentou.

Já no que toca às eleições europeias, o secretário-geral defendeu que “o que interessa neste momento é continuar a cumprir” aquilo que o partido prometeu: “Ser a voz dos trabalhadores e do povo no Parlamento Europeu”.

Questionado sobre o que seria um bom resultado eleitoral, Paulo Raimundo não respondeu diretamente.

Olhamos para o problema eleitoral de uma forma muito clara. A realidade está a demonstrar isso todos os dias, […] quando o PCP e a CDU avançam, a vida de cada um melhora e avança”, defendeu, destacando que “aquilo que serve melhor os interesses do povo, neste caso da Madeira, mas também do povo que vive e trabalha no nosso país, é que o PCP e a CDU se reforcem eleitoralmente”

“Estamos empenhados nesse sentido”, indicou.

Sobre a posição do partido quanto à guerra na Ucrânia, Paulo Raimundo defendeu que, “quanto mais tempo passa, mais gente percebeu e está a perceber que o que é preciso é acabar com a guerra” e “mais ajuda à compreensão da posição do PCP”. “Nós andamos há mais de 3 mil dias a chamar a atenção para um conflito que começou há nove anos”, afirmou, indicando que, quantas mais notícias são conhecidas sobre o tema, “mais se vai tornando evidente que o que é preciso é acabar com a guerra e parar de instigar a guerra que não serve aos povos”.