aqui lhe demos conta das principais alterações introduzidas com a actualização a meio do ciclo de vida do ID.3, o primeiro modelo eléctrico da Volkswagen a ser projectado sobre uma plataforma específica para veículos alimentados a bateria, a arquitectura MEB. Passados apenas três anos depois de ter começado a chegar aos clientes, o hatchback alemão foi revisto para corrigir as principais críticas de que foi alvo por parte dos clientes e, por outro lado, responder à concorrência. Esta aumentou nos últimos anos, o que obrigou o construtor germânico a reajustar-se, inclusivamente no preço. Os valores que acabam de ser anunciados para o mercado português, onde o renovado ID.3 já está disponível, são reflexo disso, arrancando nos 42.460€. Segundo a marca, este preço como que dá continuidade aos descontos que a Volkswagen começou a praticar em Junho, para escoar as últimas unidades do “antigo” ID.3, na medida em que o modelo que sai de cena custava entre 44.000 e 45.000€.

Os referidos 42.460€ correspondem à versão de acesso à gama do renovado ID.3, denominada Pro. Neste caso, o eléctrico alemão continua a estar equipado com uma bateria de 58 kWh, recarregável até 120 kW corrente contínua (DC), e motor de 204 cv, anunciando um ligeiríssimo ganho em autonomia (428 km em WLTP).

O mesmo motor eléctrico surge combinado com a bateria de 77 kWh na versão Pro S, a qual custa 48.415€ entre nós. Preparado para lidar com até 170 kW de potência em DC, no que é uma melhoria face à anterior geração, este acumulador permite ao hatchback alemão anunciar 559 km entre visitas ao posto de carregamento.

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A versão GTX será a mais potente (motor de 299 cv associado à bateria de maior capacidade) e deve chegar a Portugal só no próximo ano, algures entre Março e Abril. De ressaltar que, ao contrário das restantes versões GTX noutros modelos da família ID, no caso do 3 esta designação não é sinónimo de tracção integral, limitando-se ao incremento de potência. No nosso país, o preço estimado deverá fixar-se nos 52.930€.

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Tivemos ocasião de ter um primeiro contacto com o renovado ID.3 num trajecto tão curto que seria prematuro fazer juízos sobre o consumo. No entanto, tal permitiu avaliarmos as principais alterações introduzidas. Há, efectivamente, um aumento da sensação de qualidade a bordo, com melhores materiais e acabamentos. Tal como aconteceu no passado com o T-Roc, a Volkswagen ouviu as críticas dos clientes e decidiu reduzir os plásticos duros a bordo. De caminho aumentou a integração de materiais sustentáveis (70% dos materiais usados nos bancos e forras das portas são reciclados) e passou a revestir o volante multifunções com couro sintético (animal free). No interior, nota ainda para o facto de o ecrã central passar a ser de 12” de série (antes 10”), usufruindo de um novo software para mitigar as queixas de utilização. O tablier, em slush e com pespontos, apresenta-se mais agradável ao toque e visualmente mais atraente.

Equipamento de série

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  • App Connect por wireless
  • Sensores de estacionamento dianteiros e traseiros
  • Cruise control adaptativo
  • Ar condicionado automático
  • Faróis dianteiros em LED
  • Luz ambiente 10 cores
  • Light assist
  • Voice control
  • Lane assist
  • Keyless go
  • Sistema de infotainment de 12 polegadas
  • Jantes em liga leve de 18 polegadas
  • Versão Pro S junta a esta lista jantes em liga leve 19’, estofos em artVelours, ajuste eléctrico nos bancos dianteiros com sistema de massagem

Com esta actualização, a marca continua a apostar na venda de funções on demand, da navegação à iluminação, e aproveitou para introduzir as versões mais recentes de alguns sistemas de assistência à condução, nomeadamente o Travel Assist e o Park Assist Plus.

Segundo os responsáveis da Volkswagen em Portugal, o renovado ID.3 deverá contribuir para que a marca chegue ao final do ano com um peso de 25% de eléctricos no seu mix de vendas (até Agosto era 21%). De referir que 90% das vendas deste tipo de veículos é absorvida por frotas e empresários em nome individual. Curiosamente, ainda de acordo com a VW, a maioria dos clientes que entram num stand começa por pedir informações sobre um modelo eléctrico, mesmo que esse interesse não se venha a materializar depois numa venda.