Jaime Maussan jurou que “não fazem parte do nosso mundo”. Em pleno Congresso do México, numa sessão na semana passada, o ufólogo (especialista em objetos voadores não identificados) apresentou o que diz serem dois corpos fossilizados de extraterrestre. Agora, testes vão provar se disse a verdade.

O cientista de 70 anos argumentou que os fósseis têm 1.800 anos e que “foram encontrados numa mina diatomácea”, em Cusco, no Peru, em 2017. “Não foram recuperados dos destroços de um OVNI”, garantiu ainda, citado pela Euronews.

Supostos fósseis de extraterrestres com três dedos foram apresentados no Congresso do México

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Mesmo com todas estas seguranças, os cientistas mantiveram-se “céticos” e resolveram fazer testes aos dois cadáveres para perceber se não foram manipulados por Maussan. Segundo o jornal The Telegraph, o Instituto de Investigação em Ciências da Saúde da Secretaria da Marinha fez, esta quinta-feira, uma TAC e recolheu amostras, que serão disponibilizadas à comunidade científica para mais estudos.

Apesar de ainda não haver quaisquer conclusões, o diretor do Instituto, José de Jesús Zalce Benitez, já confirmou que os corpos não foram “montados, nem manipulados”, contrariando assim as primeiras suspeitas de que se trataria de um conjunto de ossos de humanos e animais.

Também o ufólogo desmentiu estas alegações, dizendo que os “extraterrestres” eram “corpos intactos, completos, que não foram manipulados por dentro e possuem uma série de elementos que os tornam extraordinários”.

Os cientistas, contudo, mantém dúvidas sobre as palavras de Jaime Maussan, apesar de este garantir que testou os corpos numa universidade mexicana. Os motivos não têm apenas a ver com as suas declarações polémicas mais recentes, estão também relacionadas com as que já fez anteriormente, quando alegou ter encontrado cinco corpos alienígenas no Peru que mais tarde se revelaram ter sido manipulados e mutilados.