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Os Países Baixos vão enviar caças F-16 para o centro de treino na Roménia dentro de duas semanas para começar “em breve” a formar pilotos ucranianos, disse esta segunda-feira o primeiro-ministro neerlandês, reiterando o apoio a Kiev.

Mark Rutte realizou esta segunda-feira uma videochamada com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a quem transmitiu que “a situação devastadora em Israel e Gaza não desviará” a sua atenção da Ucrânia, e garantiu que “a necessidade existencial de enfrentar a agressão russa continua a ser a prioridade” para Kiev e para o resto da Europa.

Rutte sublinhou que a Holanda “continuará a apoiar a Ucrânia face à contínua agressão russa, tanto e enquanto for necessário”, e anunciou que os caças F-16 que prometeu a Kiev em agosto passado, cujo número permanece indeterminado, chegarão ao centro de treino na Roménia “dentro de duas semanas”.

Isso significa que os cursos de formação para pilotos ucranianos poderão começar em breve”, disse o primeiro-ministro dos Países Baixos.

Por outro lado, os Estados Unidos já treinam pilotos ucranianos desde a semana passada em F-16, cuja chegada à Ucrânia está prevista para o primeiro semestre de 2024.

Rutte e Zelensky também falaram sobre o progresso no estabelecimento de um corredor alternativo para as exportações de cereais através do Mar Negro.

Em meados deste mês, Mark Rutte visitou a cidade portuária ucraniana de Odessa, no sul do país, onde prometeu barcos patrulha a Kiev para garantir que os cereais ucranianos pudessem cruzar o mar com segurança.

Além disso, insistiu também na necessidade de continuar a recolher provas de possíveis crimes de guerra e contra a humanidade na Ucrânia, algo em que também está a trabalhar o gabinete chefiado pelo procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan.

As atrocidades que a Rússia cometeu não devem ser esquecidas. Para garantir isto, os Países Baixos continuam envolvidos na investigação dos crimes da Rússia. Uma quarta missão forense neerlandesa está atualmente na Ucrânia, sob os auspícios do Tribunal Penal Internacional, recolhendo provas de crimes de guerra”, acrescentou Rutte.

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