A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social destacou esta quarta-feira a capacidade de Portugal, pela primeira vez, mapear os casos de sem-abrigo, numa plataforma conjunta que vai permitir uma melhor intervenção das autarquias e da tutela.

“Pela primeira vez passamos a ter informação sobre toda a realidade do país, ou seja, sobre todos os concelhos para ter um conhecimento real da situação”, afirmou a ministra, comentando a síntese de resultados do Inquérito de Caracterização das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo para o ano de 2022, divulgada esta quarta-feira pela Lusa.

No total, “foram sinalizadas 10.773 pessoas em situação de sem-abrigo”, num primeiro levantamento em todos os municípios de Portugal continental.

Mais de 10.700 pessoas viviam como sem-abrigo em 2022

“Esta recolha foi feita com base nos dados de 2022”, porque “passamos a ter uma plataforma para, em tempo real, saber exatamente quem são as pessoas, qual é a situação e onde estão”, permitindo também “uma capacidade de resposta em função das situações concretas das pessoas”.

A partir de agora, com este levantamento, “passam a ser os próprios municípios e os núcleos locais de acompanhamento que carregam e colocam informação na plataforma para melhor conhecimento da realidade e maior capacidade de intervenção”, afirmou a governante, que não comentou os números.

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