Mais de 60 mil crianças nasceram este ano, até final de novembro, em instalações do Serviço Nacional de Saúde (SNS), um crescimento de 2,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com dados divulgados esta terça-feira pela Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) nasceram 60.613 bebés, quando no fim de novembro do ano passado tinham nascido 59.171.

SNS com mais 4,5% de nascimentos no primeiro semestre

Mesmo no período de junho a novembro, altura mais crítica devido a férias mas também a limitações decorrentes da indisponibilidade de médicos em assegurar o serviço de urgência além das 150 horas anuais, o Serviço Nacional de Saúde realizou este ano mais partos do que no ano passado: 34.274 este ano contra 33.903 em 2022.

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Apenas na Região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), excluindo o Centro Hospitalar do Oeste (encerrado parte do ano para a realização de obras no seu bloco de partos), “de janeiro a novembro de 2023, nasceram 22.629 crianças versus 22.018 em 2022 (ou seja, um crescimento de cerca de 3%)”, nota a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde em comunicado.

Nos meses de julho a novembro o INEM orientou 111 grávidas para hospitais privados (convencionados) da Região de Lisboa e Vale do Tejo, menos de uma grávida por dia. “Como todos os dias são efetuados cerca de 69 partos nesta região, tal significa que 99% dos casos tiveram resposta no Serviço Nacional de Saúde”, assinala ainda o comunicado.

A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde salienta que apesar de todos os problemas a rede do Serviço Nacional de Saúde funcionou, que não houve nenhuma grávida sem resposta e que todos os partos mais complexos foram feitos no Serviço Nacional de Saúde, e, “excluindo algum caso pontual por deficiência na utilização do sistema, a resposta teve sempre um caráter de proximidade”.

No comunicado, a direção executiva do Serviço Nacional de Saúde fala da carência de médicos de ginecologia/obstetrícia a nível internacional, do “planeamento complexo” que é preciso fazer, e pede para que as grávidas, antes de se deslocarem para uma instituição de saúde, contactem sempre a linha SNS24 ou o INEM, em caso de urgência/emergência.