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Numa altura em que se discutem os novos financiamentos dos Estados Unidos da América e da União Europeia à Ucrânia, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, recorreu ao X (antigo Twitter) para abordar o tema.

Para Kuleba, o risco de os financiamentos não serem aprovados não mete medo à Ucrânia, relembrando que, “no auge da Guerra Fria, o chamado Ocidente (…) acabou por superar a União Soviética e o seu bloco socialista”, numa altura em que os dois blocos eram compostos por cerca de “20 Estados”.

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Olhando para o presente, o ministro dos Negócios Estrangeiros disse que, atualmente, a Ucrânia tem mais países a apoiá-la do que tinha o Ocidente durante a Guerra Fria e frisou que “a Rússia moderna é muito mais fraca do que a URSS” e tem “apenas três aliados: Bielorrússia, China e Irão”. Nas contas de Kuleba, o bloco ocidental é composto por 50 países.

O PIB combinado da atual coligação ocidental que fornece ajuda militar à Ucrânia é 21 vezes maior do que o PIB combinado da Rússia e dos seus aliados”, acrescentou o diplomata, que completou dizendo que o PIB do Ocidente cifra-se em 57 biliões de dólares e do bloco russo em 2,7 biliões de dólares.

Kuleba disse ainda que, tendo em conta estes números, “se os países da NATO investissem apenas 0,25% do seu PIB em ajuda militar à Ucrânia”, o seu país tinha “120 mil milhões de euros em apoio à defesa todos os anos”, algo que já tinha sido corroborado pelo Ministério da Defesa da Estónia. Este número, segundo Kuleba, é “suficientemente grande para garantir a vitória da Ucrânia e uma paz justa”.

A terminar, Dmytro Kuleba concluiu que “ninguém quer outra Guerra Fria”, mas é expectável acreditar-se “que a Rússia ousará atacar um país da NATO se tiver sucesso na Ucrânia”. Assim, os ucranianos precisam apenas de “assistência oportuna e adequada ao desafio” que enfrentam.

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