A Direção Nacional da PSP chamou os sindicatos dos polícias para uma reunião, mas a situação mantém-se e os protestos continuam sem data para terminar. O encontro terminou ao final da manhã desta quinta-feira e um dos representantes das estruturas sindicais garantiu aos jornalistas que “os polícias manter-se-ão firmes”.

Não pretendemos [parar] enquanto não virmos uma posição firme e vinculada sobre aquilo que são as nossas reivindicações”, explicou Bruno Pereira, do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia, acrescentando que a reunião aconteceu num “plano de partilha” entre a direção nacional e os sindicatos.

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Este sindicato garantiu ainda que, durante a reunião, não foi feito qualquer pedido por parte de Barros Correia, diretor nacional da PSP, para parar o protesto. “Nem o senhor diretor nacional pediria tal coisa”, acrescentou Bruno Pereira, dizendo ainda que Barros Correia sabe que “a luta é válida e justa”.

Esta é a primeira reunião entre a Direção Nacional da PSP e os sindicatos desde que o protesto dos agentes começou, esta segunda-feira. Os sindicatos não estão, no entanto, na organização inicial do protesto, que começou com um apelo de um agente da PSP, feito através das redes sociais no domingo à noite.

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Este protesto tem como base a reivindicação de um subsídio semelhante ao aprovado pelo Presidente da República no final do ano passado para a Polícia Judiciária. Fonte da Direção Nacional assegura que só existem carros parados em Lisboa e em Setúbal, mas, de acordo com várias informações recolhidas pelo Observador, a situação estende-se a vários pontos do país, como Porto, Faro, Santarém e ilhas.